sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Manifestação contra regalias para venezuelanos será realizado nesta segunda em Boa Vista

Após a aprovação pela CCJ do Senado de projeto para que estrangeiros votem nas eleições do Brasil, a prefeita de Boa Vista, Teresa Surita anunciou que pagará aluguel que varia de R$700 a R$1,200 e alimentação de venezuelanos que estão na capital. proposta essa que tem causando revolta por toda sociedade boa vistense.

Indignados com o descaso da gestão municipal quanto ao que seria prioridade a Associação de direito privado denominada Movimento Respeita Roraima, vem a público repudiar e conclamar toda a sociedade boa vistense a se mostrar presente em uma grande manifestação que será realizada nesta segunda-feira dia 28/08 a partir das 08h00 em frente ao palácio 9 de julho sede da prefeitura municipal de Boa Vista.

'Quanto mais venezuelanos souberem que estão dando comida, aluguel e toda essa mamata, mais venezuelanos virão para Boa Vista', disse uma moradora em uma das ruas que virou prostíbulo no bairro Caimbé.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Ex-senador de RR é novo dono de emissora de televisão em Boa Vista

O ex-senador Mozarildo Cavalcanti explica o motivo da atração dos políticos por emissoras de televisão: “O papel da TV é ser uma vitrine para o político ficar em evidência permanente. Para mostrar os pronunciamentos e participações em audiências públicas, de forma que ele pareça mais inteligente e mais bem preparado que os demais”.
Cavalcanti figura oficialmente como sócio, com 45% das cotas, da Rede Tropical de Comunicação, mas diz que negociou a venda de sua parte aos outros sócios e que autorizou a transferência na Junta Comercial, recentemente a Rádio Transamérica Pop 94,9 foi vendida para a Igreja Universal que passou a usar a frequência por meio da Rede Aleluia.
 A TV Tropical, canal 10, pertence ao ex-deputado federal Luciano Castro, do PR, e ao ex-senador Mozarildo Cavalcanti, do PTB. Os dois receberam a concessão no governo Sarney. Na época, Cavalcanti era deputado federal constituinte e Castro ainda não tinha mandato político (a partir de 1995, teve cinco mandatos consecutivos de deputado federal).
Na eleição de 2014, ele disputou uma vaga no Senado com o Luciano Castro, seu sócio na emissora. Os dois foram derrotados por Telmário Mota, do PDT. O ex-senador foi compensado com o cargo de representante do governo de Roraima em Brasília, e Castro tornou-se secretário de Transportes do governo federal.
Cavalcanti reclamou que o sócio não lhe deu espaço na televisão e deixou antever que este foi o motivo para sair da sociedade. “A televisão não foi bom negócio para mim, nem como instrumento de divulgação política nem como investimento comercial. Eu tinha o ônus político de ser sócio da TV e não tinha o bônus. Não havia espaço para mim na emissora.”
Aconselhado pelo governo à época, Cavalcanti registrou as cotas na Rede Tropical em nome da mulher, Geilda. Em 2005, já senador, conseguiu um segundo canal de televisão em Boa Vista, o canal 49, em nome da Associação Beneficente Viver Melhor, presidida por Geilda. O canal, segundo ele, será implantado em parceria com a Legião da Boa Vontade, emissora que só entrou no ar em 2016
Hoje fora da TV, o ex-senador defendeu mudanças na legislação para impedir que políticos detenham o controle de emissoras de radiodifusão. “Em Roraima temos uma situação de cartel”, disse, referindo-se à família do senador Romero Jucá, que controla as afiliadas da Bandeirantes e da Record no estado. Ele disse que nunca foi entrevistado pelas emissoras de Jucá, seu adversário político, e que elas sempre o retrataram de forma depreciativa. Contou que em 2007, na votação que acabou derrubando a CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira), as emissoras de Jucá fizeram campanha difamatória contra ele. Jucá era líder do governo no Senado e defendia a manutenção do imposto para arrecadar recursos para a saúde. Cavalcanti, que é médico, era contra. Segundo contou, foi taxado de inimigo da saúde pública pelas emissoras de Jucá, que não o ouviram sobre o episódio.

sábado, 5 de agosto de 2017

Criminosos aplicam golpe do "Giro Solidário" em RR



Um novo esquema de pirâmide financeira vem sendo compartilhado nas redes sociais em Roraima e chamado atenção de muitas pessoas que procuram dinheiro rápido e fácil. O “Giro Solidário” funciona no modelo de "mandala", que necessita do recrutamento frequente de novos membros em um grupo de Whatsapp. O convite é atraente e assegura que se o participante investir R$125, ele terá R$ 1.000 de retorno. A Policia Civil, orienta que os participantes podem ser condenados em até oito anos de reclusão pelo crime de estelionato. 

“A pessoa que for convidada a participar de algum grupo atualmente conhecido como ajuda mútua, deve pesquisar antes. Seja na internet, com parentes ou até na delegacia. É sempre bom que esses ‘investimentos’ não sejam depositados na conta de um desconhecido”, afirma.
 
“Muitas das pessoas que aplicam o dinheiro caem no golpe acreditando que terão um retorno rápido. O 'investimento' é pouco, e o retorno chega a ser cerca de dez vezes mais. Nestas circunstâncias a pessoa nada mais é que uma vitima de um estelionatário que geralmente recebe o dinheiro dos novos membros”, explica.



A Polícia Civil ainda ressalta que se a pessoa sabe que está pratica é ilícita e criar esquemas para lucrar, ela poderá ser investigada e caso se confirme a suspeita, ela poderá responder pelo crime de estelionato, sendo condenada em até oito anos de reclusão. “Caso alguém se sinta lesado é necessário que a pessoa vá até uma delegacia registrar queixa para que haja uma investigação”, conclui.

Apesar de até o momento não haver nenhum registro formal sobre esse tipo de ocorrência na Polícia Civil de Boa Vista, a prática de pirâmide é enquadrada como um crime contra a economia popular tipificado no inciso IX, art. 2º, da Lei 1.521/51: "obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos ("bola de neve", "cadeias", "pichardismo" e quaisquer outros equivalentes)".